O cantor Serginho Porradão tentava apartar briga entre o policial Rodrigo José Fortunato da Silva e a namorada, Manuela Tenório da Silva, em festa de Dia dos Pais no Recife.



O cabo da Polícia Militar Rodrigo José Fortunato da Silva, investigado pela morte do MC de brega funk Serginho Porradão e da técnica de enfermagem Manuela Tenório, foi encontrado morto dentro de um carro no Alto do Mandu, na Zona Norte do Recife (veja vídeo acima). O delegado e o perito do caso confirmaram a identidade dele à TV Globo.


Segundo a perícia, o homem foi encontrado com um ferimento de tiro na cabeça. A bala entrou pela têmpora direita e saiu pelo lado esquerdo da cabeça do PM. Uma pistola foi encontrada no colo do policial. A Polícia Civil investiga se a morte dele foi suicídio.


Imagens enviadas para o WhatsApp da TV Globo mostram uma marca de bala no vidro do automóvel. Ao menos, quatro viaturas do 11º Batalhão da Polícia Militar foram até o local.

"O efetivo isolou o local para as providências da Polícia Científica e Polícia Civil, sendo confirmado que se trata de um cabo da corporação. As circunstâncias em que se deu o fato serão fruto de investigação que fica a cargo da 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios", diz a PM em nota.




Relembre o caso
- Sergio Murilo Gonçalves Filho, conhecido como MC Serginho Porradão, e Manuela Tenório da Silva foram mortos em 13 de agosto, numa confusão na Praça da Bíblia, na comunidade Bola na Rede;
- O PM era namorado da técnica de enfermagem. Segundo a irmã de Manuela, Rodrigo era ciumento e não gostava que ela tivesse amizade com outros homens;
- O MC de brega funk havia apresentado o PM à técnica de enfermagem. Os dois homens eram amigos de infância;
Segundo testemunhas, o cantor foi baleado ao tentar apartar uma briga entre o cabo e a mulher por crise de ciúmes;
- O MC foi levado à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Jardim Paulista, em Paulista, e, depois, para o Hospital da Restauração, no Derby, no Recife, mas morreu na segunda (14);
- O PM se apresentou à polícia em 15 de agosto e prestou depoimento por duas horas, mas foi liberado, pois não havia mandado de prisão contra ele e não era possível autuá-lo em flagrante;
- Lotado no 6º Batalhão, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, o PM estava afastado da corporação por licença médica. O motivo da licença não foi divulgado pela polícia.





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