Segundo SDS, jovem já tinha sido apreendido pela polícia. Além de Pernambuco, houve ação em mais quatro estados.
No entanto, a SDS não deu detalhes sobre o histórico do jovem nem especificou qual o envolvimento dele em supostas ameaças a escolas.
Ainda de acordo com a SDS, foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar em dois endereços indicados pelos mesmo adolescente.
A secretaria afirmou ainda que não vai divulgar "informações relativas a nome, idade, endereços e local de ameaça" para não atrapalhar a investigação em andamento.
Procurado pelo g1, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que não poderia divulgar informações sobre operação contra menores.
"A Coordenadoria da Infância e Juventude do TJPE informa que o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 247, proíbe a divulgação de matéria que se atribua à criança ou ao adolescente a prática de ato infracional", informou a nota enviada pelo TJPE.
O g1 também procurou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Polícia Civil para saber mais detalhes sobre o cumprimento dos mandados, mas, até a publicação da matéria, não obteve resposta.
As ações foram coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que, após o ataque registrado na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), anunciou medidas de monitoramento e prevenção de casos, por meio da Operação Escola Segura (leia mais abaixo).
No país, foram cumpridos mandados nas seguintes localidades:
Santa Catarina (Blumenau);
São Paulo (Capital, Itapira, São José dos Campos e Salto);
Paraná (Curitiba e Guaíra);
Rio de Janeiro (Barra Mansa, Duque de Caxias e São Gonçalo).
Em todo o país, dez menores de idade foram alvos de mandados de internação provisória. Além disso, foram expedidos mandados de buscas e quebras de sigilo.
Os menores são investigados pela suposta prática de atos infracionais equiparados aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, além de crimes previstos no Estatuto do Desarmamento.
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Operação Escola Segura
As ações foram coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança por meio da Operação Escola Segura. Na terça (18), a operação foi tema de reunião comandada pelo presidente Lula (PT) e pelo ministro Flávio Dino (PSB), no Palácio do Planalto.
Segundo o ministério, as operações integradas com as polícias visam à adoção de uma série de medidas de prevenção, tendo foco o monitoramento de redes sociais. Também foi criada uma plataforma para receber denúncias.
Ainda de acordo com o ministério, o número de denúncias tem caído desde segunda (17). A instituição informou também que, nos primeiros dias após o ataque em Blumenau, chegou a registrar uma média de 1.700 denúncias diárias. Nesta semana, o quantitativo caiu para 170.
Pernambuco criou número exclusivo para denúncias
No dia 11 de abril, o governo de Pernambuco anunciou a criação do telefone 197 para registro de denúncias de emergências escolares. Por meio do serviço, que funciona 24 horas, é possível comunicar suspeitas de atos violentos.
O governo também criou um protocolo para intensificar o monitoramento de possíveis atos violentos nas escolas e creches. Isso aconteceu depois de recentes ataques no Sul e Sudeste do país.
No dia 5 de abril, um criminoso matou quatro crianças e feriu outras quatro com uma machadinha em Blumenau (SC). Em março, um adolescente de 13 anos matou uma professora e feriu três pessoas numa escola estadual em São Paulo.
Fonte: g1.globo.com/pe
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