Situação no Grande Recife já lembra o filme "Tubarão" (Jaws), dirigido por Steven Spielberg e lançado em 1975


A proposta de proibir o banho de mar em Recife, Olinda e Jaboatão, já está tomando os grupos de Whatsapp.

Nos últimos anos, o Estado de Pernambuco tem sido marcado por incidentes envolvendo ataques de tubarão em suas praias. Em 2023, o Grande Recife já sofreu com três casos de pessoas mordidas por esses animais. As duas últimas em dois dias seguidos.

Já circula, em grupos de redes sociais, a ideia de restringir o acesso às praias, ou, pelo menos, o banho de mar.

Um argumento é proteger as pessoas de possíveis ataques de tubarão.

Outro argumento contrário é que fechar as praias seria uma medida extrema e desnecessária. Os especialistas continuam afirmando que ataques de tubarão são raros e que as pessoas correm mais risco ao dirigir ou atravessar a rua do que ao nadar no mar. Além disso, afirmam que as praias são uma parte essencial da economia local, atraindo turistas e gerando empregos.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) tem uma decisão difícil a tomar. Por um lado, a proibição do banho de mar pode ser vista como uma medida de precaução necessária para proteger os banhistas.

Por outro lado, essa medida pode ter um impacto negativo na economia local e pode não ser a solução mais eficaz para prevenir futuros ataques.

Uma opção intermediária seria a implantação de medidas preventivas, como a colocação de redes de proteção e o aumento da fiscalização nas praias. Essas medidas podem ajudar a minimizar o risco de ataques de tubarão, sem prejudicar a economia local.


Diante da proximidade temporal dos incidentes, de qualquer forma, já está aberto esse debate nas redes sociais.

Como publicado pelo JC, desde 2014, o Governo do Estado deixou de fazer qualquer tipo de monitoramento dos tubarões.

Novos estudos se fazem necessários? Fica a pergunta.

Volta do monitoramento dos tubarões

O governo do Estado, depois dos novos ataques, decidiu agir. Entre as ações a serem providenciadas, está o reestabelecimento, junto às universidades, do estudo sobre incidentes com tubarões nas praias urbanas da Região Metropolitana.


“Nós vamos intensificar as nossas ações, retomando as pesquisas com as universidades que estão paralisadas desde 2015 para que, em atuação com as prefeituras, possamos garantir segurança à população na utilização da praia”, disse Raquel Lyra.


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jc.ne10.uol.com.br