O salário mínimo serve como base para milhares de brasileiros. Entretanto, ele não precisa ser a única referência em todas as regiões. Entenda!
O salário mínimo passa por reajustes anualmente e, embora ele sirva como base para muitos brasileiros, não são todas as regiões que necessariamente adotam esse modelo como um valor a ser pago. Isso porque, em alguns estados, é normal ter o próprio piso salarial.
Quer saber mais sobre as diferenças entre o salário federal e o estadual? Vamos esclarecer o que os diferencia e conferir como funciona cada um deles, confira os detalhes a seguir!
Entenda como funciona o salário mínimo federal
Anualmente, como dito anteriormente, o salário mínimo federal passa por um reajuste conforme o índice inflacionário do ano anterior. Dessa forma, os brasileiros não perdem o seu poder de compra, visto que ele serve de base para milhares de trabalhadores em todo o país. Neste ano, o valor fixado foi de R$ 1.302.
Basicamente, o salário mínimo federal é o menor valor que pode ser pago aos trabalhadores em regime CLT, ou seja, aqueles que trabalham de carteira assinada. Em comparação ao ano passado, o piso salarial, de R$ 1.212, passou por uma correção de 7,43%.
Além de servir como base para alguns trabalhadores, o salário mínimo federal também serve como base para o reajuste de salários das pensões e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), bem como para o valor do ano-base correspondente do PIS/Pasep e para a remuneração do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
E o salário mínimo estadual, como é?
Em contrapartida, cada estado tem o direito de definir seu próprio salário mínimo, desde que esses valores respeitem o piso nacional. Ou seja, eles não podem ser menores do que R$ 1.302, neste ano. No caso, os estados que optam por mudar esses valores atribuem diferentes remunerações, dependendo da atividade realizada pelo trabalhador. Confira o valor do mínimo estadual em algumas localidades:
Paraná: o mínimo por lá é R$ 1.616,48;
Rio Grande do Sul: neste estado o valor varia entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,50;
Santa Catarina: a remuneração está entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,50.
Já no Rio de Janeiro e em São Paulo o piso salarial deve ser revisto ainda neste ano, visto que os valores seguem iguais desde 2019, o que gera uma remuneração menor do que o piso vigente em 2023.
Piso nacional é o ideal para brasileiros?
Vale lembrar que, segundo uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), tanto os salários mínimos federais quanto os estaduais não são suficientes para suprir as necessidades dos cidadãos brasileiros em relação às áreas mais comuns, como alimentação, lazer, vestimenta, transporte, saúde, educação, etc.
Para isso, o salário vigente deveria ser de R$ 6.575,30, suficiente para que uma família com quatro membros vivesse confortavelmente. Infelizmente, os valores atuais estão longe de alcançar esse patamar, que apresenta uma diferença de R$ 5.273,30.
Salário mínimo em outros países
Por fim, é importante lembrar que em nível global a média brasileira não é tão ruim. Isso quer dizer o Brasil está com o salário mínimo entre os 30 principais do mundo.
A saber, levando em consideração a posição do país por US$ por hora, a média é a seguinte:
30º – Brasil – 5,2;
10º – Canadá – 21,9;
9º – Coreia – 21,9;
8º – França – 22,9;
7º – Reino Unido – 23,5;
6º – Bélgica – 23,9;
5º – Alemanha – 24,5;
4º – Nova Zelândia – 24,7;
3º – Austrália – 25,2;
2º – Holanda – 26,2;
1º – Luxemburgo – 27,7.
Profissões com os melhores salários do Brasil
A PageGroup realizou um levantamento que foi divulgado pela CNN e diz que cerca de 46 profissões poderão pagar bons salários no Brasil. Em alguns casos, o salário pode chegar a cerca de R$ 60 mil mensais.
De acordo com o levantamento, as empresas estão em busca de profissionais que possam contribuir com uma gestão mais eficiente. Além disso, as profissões que se destacam como mais promissoras são aquelas que fazem parte do ramo financeiro e tributário, saúde, recursos humanos, tecnologia da informação e segurados.
As profissionais com maiores salários se englobam nas seguintes áreas:
Bancos e Serviços Financeiros (R$ 15 mil a R$ 30 mil);
Engenharia e Manufatura (R$ 10 mil a R$ 15 mil);
Agronegócio (R$ 25 mil a R$ 35 mil);
ESG (R$ 40 mil a R$ 60 mil);
Marketing/Digital (R$ 30 mil a R$ 45 mil);
Financeiro e Tributário (R$ 40 mil a R$ 65 mil);
Saúde e Life Sciences (R$ 29 mil a R$ 35 mil);
Recursos humanos (R$ 18 mil a R$ 28 mil);
Logística (R$ 20 mil a R$ 30 mil);
Tecnologia da informação (R$ 22 mil a R$ 35 mil).
Profissões com os piores salários
Normalmente, é comum que as pessoas estejam sempre em busca de profissões com salários mais elevados. Isso porque, a remuneração é necessária para o sustendo de cada um, considerando as necessidades básicas atribuídas aos seres humanos.
O grande ponto, no entanto, é que em contrapartida, existem algumas profissões que contam com os piores salários do mercado no momento atual. Ou seja, alguns profissões têm suas profissões completamente desvalorizadas, considerando as áreas de:
Antropologia;
Arqueologia;
Artes;
Música;
Design;
Filosofia;
Teologia;
História;
Educação Física;
Literatura (Letras).
Ainda é necessário pontuar, no entanto, que apesar das profissões serem mais desvalorizadas, isso não é uma regra. Isto é, existem alguns profissionais que podem sim ganhar bem nas áreas mencionadas.
pronatec.pro.br
0 Comentários
A sua mensagem foi recebida com sucesso!