Na CPI, senador Rogério Carvalho denunciou que sua vida estaria sendo monitorada a mando do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto

Senadores Randolfe Rodrigues (Rede AP), Simone Tebeb (MDB MS) e Humberto Costa (PT PE), falam com à imprensa ao final da CPI da COVID-19

O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou, nesta terça-feira (3/8), que a comissão encaminhou ofício ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pedindo providências sobre denúncias feitas pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE) de que estaria sendo espionado a mando do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto.

Randolfe disse que a comissão solicitou ao presidente do Senado a interpelação do ministro e pediu providências para apurar as denúncias de espionagem a um senador da República.


Rogério Carvalho afirmou, no início da sessão da CPI nesta terça, que um coronel da reserva e um oficial da ativa teriam ido a Sergipe, estado pelo qual se elegeu, em busca de informações sobre a vida dele.

Carvalho defendeu a convocação do ministro, que protagonizou episódios de tensão e agressão contra o Parlamento brasileiro. Contudo, houve resistências e o requerimento foi retirado de pauta, mas será reapresentado.


“Quero dizer que eu não tenho medo e não abrirei mão das minhas convicções. Eu entrego a minha vida pela causa que defendo e ninguém vai me intimidar”, declarou Carvalho.

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