Segundo a Caxagá, responsável pela linha, equipe de fiscalização que abordou passageira foi afastada e 'permanecerá com suas atividades suspensas até a conclusão da apuração'.

Mulher foi empurrada para fora de ônibus no Recife, na quinta-feira (9) — Foto: Reprodução/WhatsApp

Uma mulher foi agredida com pontapés e empurrada para fora de um ônibus por fiscais da empresa responsável pelo coletivo, na quinta-feira (8), no Recife. A agressão foi registrada em vídeo por um passageiro que estava no veículo.


Em nota, a Caxangá Empresa de Transporte Coletivo afirmou que "repudia a atitude da equipe de fiscalização que abordou uma passageira da linha 820 - TI Xambá (Cabugá)".


O vídeo tem imagens fortes (veja abaixo). Nele, é possível ver dois homens com camisas pretas abordando a mulher e pedem para ela sair. Nas costas de um deles, lê-se "fiscalização de coletivos". A mulher é empurrada para fora do ônibus, que está parado. A câmera balança, mas escuta-se pessoas argumentando.


A vítima de agressão tenta voltar ao veículo, momento em que é possível ver o homem usando o pé para chutá-la para fora.


Ainda no texto, a Caxangá informou que identificou o ocorrido através das câmeras de segurança do ônibus e também afirmou que instaurou sindicância interna para investigar o caso.


Segundo a empresa, o fato teria ocorrido quando uma fiscal tentou impedir o “pulo de catraca” da passageira no coletivo. "A equipe de fiscalização que operava na linha foi prontamente afastada e permanecerá com suas atividades suspensas até a conclusão da apuração", declarou.

Mulher tentou voltar para dentro do ônibus e foi impedida com agressões, no Recife, na quinta (8) — Foto: Reprodução/WhatsApp

O Grande Recife Consórcio de Transporte, responsável pela gestão dos ônibus na Região Metropolitana, afirmou que notificou a Caxangá, solicitou o afastamento dos profissionais envolvidos e acionou a empresa para que disponibilize as imagens das câmeras do ônibus.


O consórcio também orientou a passageira agredida a prestar queixa na delegacia. O G1 questionou à Polícia Civil, mas ainda não havia registro de boletim de ocorrência sobre o fato.

g1.globo.com/pe/pernambuco