Além de 11 prisões em flagrante por tráfico de drogas e tentativa de roubo, foram cumpridos oito mandados de prisão, por crimes como homicídio, violência doméstica e estupro.
Detalhes das 19 prisões foram divulgados por três delegados em coletiva de imprensa no Recife — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Dezenove pessoas foram presas na Região Metropolitana do Recife na quinta-feira (13), durante a Operação Impacto VI, deflagrada pela Polícia Civil. Os detalhes das prisões foram divulgados em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (14).
Os suspeitos foram presos por diversos crimes. Houve 11 prisões em flagrante, sendo dez por tráfico de drogas e uma prisão por tentativa de roubo, além do cumprimento de oito mandados de prisão, sendo quatro por Crimes Violentos contra o Patrimônio, como roubos; um por homicídio; um por violência doméstica; um por estupro de vulnerável e um por ameaça e descumprimento à Lei Maria da Penha.
Foram apreendidos dois quilos de maconha e 155 pacotes contendo o mesmo tipo de droga, 60 pedras de crack, dez pacotes com cocaína, 84 porções de oxi. Os policiais também apreenderam duas máquinas de prensar maconha e uma balança de precisão.
Entre os presos, estão três homens com idades de 33, 29 e 26 anos, pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Essas prisões são um desfecho de uma investigação que começou no início do ano, de acordo com o delegado Guilherme Caraciolo, titular da Delegacia de Apipucos, na Zona Norte do Recife.
Drogas como maconha e crack foram apreendidas durante operação policial no Grande Recife — Foto: Polícia Civil/Divulgação
“Houve uma apreensão de drogas, de aproximadamente 50 quilos de maconha, no começo do ano, só que, na época, não foi preso ninguém. Com o andar das investigações, descobriu-se que essa droga pertencia ao chefe do tráfico na Macaxeira e em Nova Descoberta. Foi solicitada a prisão dele, cumprida em 3 de julho. A partir das investigações continuadas, chegou-se ao ‘laboratório’ onde empacotavam e distribuíam as drogas na região. Houve abordagem ontem [na quinta-feira] e prendemos três pessoas diretamente ligadas à distribuição das drogas”, disse.
Ainda segundo o delegado, as investigações não terminam com essas prisões. “As investigações continuam, pois ainda falta chegarmos ao traficante da ponta para alcançarmos toda a associação criminosa”, afirmou.
Ao todo, participaram da operação 211 policiais civis, sendo 32 delegados, 151 agentes e 28 escrivães da Diretoria Integrada Metropolitana (DIM) da Polícia Civil.
“O foco sempre tem sido o tráfico de drogas. É o que a gente chama de uma repressão útil e eficiente no combate a esse tipo de delito, que a gente sabe que provoca muitos crimes de homicídios no embate entre os traficantes”, afirmou o diretor da DIM, Antonio Barros.
Prisões por roubos
Entre os presos, estão dois homens que praticavam roubos em bairros da Zona Oeste do Recife, de acordo com o delegado Breno Varejão, titular da Delegacia do Espinheiro. Um foi preso em junho e o outro na quinta-feira (13).
“Eles agiam logo cedo, pela manhã, quando há um fluxo de transeuntes se deslocando da sua casa para o transporte até o trabalho. Então, eles chegavam a pé e armados, exigindo os pertences. Um foi preso no dia 15 de junho e este admitiu amplamente outros assaltos. Ele confessou que realmente vinha praticando assaltos em determinada rua no bairro do Cordeiro e também adjacências, na Torre. O que foi preso ontem [quinta-feira] responde já a um processo-crime por homicídio tentado, mas admitiu tão-somente a prática desse roubo específico”, contou.
Este último, de 30 anos, foi detido na Madalena, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 6ª Vara Criminal da Capital, e foi levado para o Centro de Observação e Triagem Criminológica Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
Ainda de acordo com o delegado, as investigações vão prosseguir. “As investigações continuam, até mesmo porque nós temos ferramentas, hoje em dia, de maneira georreferenciada, outros crimes e conseguir mapear e poder fazer uma correlação com outras vítimas e, a partir da identificação do mesmo modus operandi, submeter ao reconhecimento fotográfico ou pessoal dos suspeitos com essas vítimas”, explicou.
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