Segundo polícia, homem e mulher produziam biscoitos e bolinhos, em casa, na capital. O estudante foi detido ao fazer entrega de encomenda, em estação de metrô.
Uma mulher e dois homens foram presos em flagrante, no Recife, por vender doces feitos com maconha. Segundo a Polícia Civil, um dos rapazes é um universitário, que entregava encomendas. Os outros outros detidos, responsáveis pela produção de biscoitos e bolinhos, formam um casal. Segundo a corporação, eles se apresentaram como militantes de defesa da legalização das drogas (veja vídeo acima).
A operação ocorreu na quarta-feira (11) e foi divulgada nesta quinta (12), durante entrevista coletiva concedida no Recife. A ação foi realizada por policiais da Delegacia da Rio Branco, no Centro da cidade.
Os suspeitos foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A polícia não divulgou os nomes dos presos nem as idades deles.
"Todos já foram levados para audiência de custódia, tiveram as prisões convertidas em preventivas e seguiram para os presídios", afirmou o delegado Breno Maia, responsável pelas investigações.
Biscoitos feitos com maconha, pés da droga e outros ingredientes usados na fabricação dos doces foram apreendidos no Recife — Foto: Polícia Civil/Divulgação
De acordo com a polícia, a operação começou a partir de denúncias anônimas. Os agentes sabiam o tipo físico do rapaz responsável pela entrega, que ocorreria durante a tarde, às 14h30, na Estação Central do Metrô do Recife.
"Depois da prisão, esse jovem contou que os doces tinham maconha e informou o endereço da casa onde eles eram fabricados. Lá, encontramos o casal", acrescentou o delegado.
Na fábrica de doces, os policiais encontraram três pés de maconha, duas balanças e mais porções da erva. Também havia na residências outros ingredientes usados na produção de bolos e biscoitos, inclusive, manteiga feita com o entorpecente.
Ao todo, a polícia apreendeu 11 embalagens com três cookies de maconha, cada. Também foram recolhidos sete brownnies feitos com a droga.
Segundo a polícia, doces sem maconha tinham desenhos e frases para fazer apologia às drogas. — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Além dos doces com maconha, de acordo com a polícia, o casal fabricada biscoitos e rosquinhas "convencionais", sem o entorpecente. Os agentes localizaram caixas com esses doces em caixinhas de papelão e eles eram vendidos por meio de rede social e WhatsApp.
"Esses produtos sem maconha eram usados para fazer apologia às drogas", declarou no delegado. Segundo Maia, o casal disse que os produtos com o entorpecente eram vendidos para amigos e divulgados de boca a boca, desde o início deste ano.
Os doces sem maconha chamaram a atenção pelas cores vivas, como rosa e amarelo. Os produtos tinham nomes como “Nah brisa Recife”, “Nah brisa Puff Pass”, e também desenhos de folhas da droga e de isqueiros e a palavra “legalize”.
Em um deles, havia um desenho de um relógio digital marcando “4:20”. Segundo a polícia, isso seria, na linguagem popular, uma forma de identificar uma ligação da pessoa que vende o produto com a maconha.
g1.globo.com/pe/pernambuco
PERNAMBUCO - RECIFE
A operação ocorreu na quarta-feira (11) e foi divulgada nesta quinta (12), durante entrevista coletiva concedida no Recife. A ação foi realizada por policiais da Delegacia da Rio Branco, no Centro da cidade.
"Todos já foram levados para audiência de custódia, tiveram as prisões convertidas em preventivas e seguiram para os presídios", afirmou o delegado Breno Maia, responsável pelas investigações.
Biscoitos feitos com maconha, pés da droga e outros ingredientes usados na fabricação dos doces foram apreendidos no Recife — Foto: Polícia Civil/Divulgação
"Depois da prisão, esse jovem contou que os doces tinham maconha e informou o endereço da casa onde eles eram fabricados. Lá, encontramos o casal", acrescentou o delegado.
Na fábrica de doces, os policiais encontraram três pés de maconha, duas balanças e mais porções da erva. Também havia na residências outros ingredientes usados na produção de bolos e biscoitos, inclusive, manteiga feita com o entorpecente.
Segundo a polícia, doces sem maconha tinham desenhos e frases para fazer apologia às drogas. — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Além dos doces com maconha, de acordo com a polícia, o casal fabricada biscoitos e rosquinhas "convencionais", sem o entorpecente. Os agentes localizaram caixas com esses doces em caixinhas de papelão e eles eram vendidos por meio de rede social e WhatsApp.
Os doces sem maconha chamaram a atenção pelas cores vivas, como rosa e amarelo. Os produtos tinham nomes como “Nah brisa Recife”, “Nah brisa Puff Pass”, e também desenhos de folhas da droga e de isqueiros e a palavra “legalize”.
Em um deles, havia um desenho de um relógio digital marcando “4:20”. Segundo a polícia, isso seria, na linguagem popular, uma forma de identificar uma ligação da pessoa que vende o produto com a maconha.
PERNAMBUCO - RECIFE
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