Em meio à fumaça da crise no PSL, a proposta começa a ser votada no Senado, em segundo turno, nesta terça-feira
texto da reforma da Previdência, que começou a tramitar na Câmara dos Deputados em março, sofreu inúmeras alterações e, após oito meses de longas discussões, se aproxima da reta final. No início, a maior proposta da agenda econômica do governo de Jair Bolsonaro (PSL) prometia uma economia de R$ 1 trilhão em 10 anos. No entanto, os parlamentares desidrataram a economia prevista em R$ 200 bilhões. Agora, a expectativa é de que a medida gere uma redução de R$ 800 bilhões aos cofres públicos no mesmo período.
Os parlamentares ainda podem apresentar sugestões de alteração no texto. No entanto, só podem ser emendas de redação, ou seja, que não alterem o mérito da proposta de emenda à Constituição (PEC). Dessa maneira, o texto não retorna para uma nova análise da Câmara.
“PEC paralela”
A conclusão da votação do texto principal da reforma da Previdência avança em parte, mas não encerra a discussão sobre o tema no Congresso Nacional. Outros pontos polêmicos considerados importantes, mas que não têm consenso no Senado e na Câmara, integram uma proposta paralela de emenda à Constituição.
O que muda com a reforma?
Na prática, a reforma aumenta o tempo para que os trabalhadores tenham acesso à aposentadoria. A principal alteração consiste na fixação de uma idade mínima para que se possa pedir o benefício e a unificação de regras entre quem trabalha com carteira assinada e está vinculado ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e servidores públicos.
Como a reforma ainda não está em vigor, as alterações aprovadas em primeiro e segundo turno por deputados e em primeiro turno por senadores ainda não começaram a valer. Até agora, os parlamentares são a favor da fixação de idade mínima, mudança na regra de cálculo de benefício, pensão por morte e outros pontos.
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