Técnicos do Ministério da Defesa, responsável pelo apartamento, analisam se Manoel cumpriu todos os requisitos da portaria que regula o uso
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rregularidades na ocupação do imóvel funcional que o sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Manoel Silva Rodrigues, preso com 39 de quilos de cocaína na Espanha, usava é alvo de uma investigação do governo federal.

Técnicos do Ministério da Defesa, responsável pelo apartamento, analisam se Manoel cumpriu todos os requisitos da portaria que regulamenta o uso das unidades, como pagamento de taxas e ou infringiu regras de ocupação (locação a terceiros ou empréstimos).
Apesar de o Ministério da Economia gerir os imóveis funcionais da União, no caso de Manoel é de responsabilidade da Defesa. A pasta, até a publicação desta reportagem, não havia comentado o caso.


Em nota enviada ao Metrópoles, a FAB confirmou a investigação. “O militar é permissionário de um Próprio Nacional Residencial (PNR) em Brasília (DF) e há, em andamento, um processo administrativo para apurar possíveis irregularidades”, resume o texto.

O Portal da Transparência, canal oficial do governo para divulgação de contas, viagens e uso de imóveis funcionais não apresenta detalhes da ocupação. A reportagem entrou em contato com a Controladoria Geral da União (CGU), responsável pela administração do portal, mas não obteve retorno.

Dívida em Taguatinga
O sargento vive em um apartamento em Taguatinga, distante 33 quilômetros do centro de Brasília. Ele tinha uma dívida de R$ 1.381,25, referente a três parcelas do condomínio. O militar só quitou a dívida após ter sido processado pela administração do local.

O preço de uma propriedade no condomínio varia de R$ 150 mil a 210 mil (há opções de dois e três quartos), com aluguéis de R$ 1 mil a R$ 1,6 mil.

Entenda o caso
Manoel foi preso no aeroporto de Sevilha, na Espanha. Ele estava com 39kg de cocaína na comitiva da presidência que acompanhava Jair Bolsonaro (PSL) no encontro da cúpula do G20, em Osaka, no Japão.


Manoel está em uma cadeia pública na Espanha onde aguarda julgamento. A situação é apurada por um Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pela FAB. Se condenado, o militar será excluído da Aeronáutica. Fonte: https://www.metropoles.com