Entre os presos, estão funcionários do Banco do Brasil e de empresas de cobrança
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (09/05/2019), uma megaoperação que tem como alvo uma organização criminosa acusada de peculato contra o Banco do Brasil e lavagem de dinheiro. As ações ocorrem no Distrito Federal e em oito estados.
Investigadores da Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes Contra a Administração Pública e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Cecor) cumprem 17 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão.
Duas das prisões são no DF. Uma está sendo feita no interior de Goiás. O Metrópoles apurou que as fraudes eram cometidas entres funcionários do Banco do Brasil e empresas especializadas na cobrança de dívidas bancárias.
Os alvos da operação são acusados de lucrar R$ 15.758.738,49 com o esquema. A Justiça determinou o bloqueio desses valores. Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
O crime ocorria quando as empresas recebiam o percentual de comissão sobre os valores ressarcidos às instituições financeiras. Entre os presos, estão servidores do BB, além de funcionários das empresas de cobrança.
As investigações da Cecor começaram em janeiro de 2019, em virtude de ameaças sofridas por executivos da instituição financeira, motivadas pela decisão estratégica do Banco do Brasil em não renovar contratos com 117 empresas de cobrança de dívidas para que o serviço de recuperação de créditos passe a ser feito pela empresa BB Tecnologia e Serviços (BBTS).
Segundo a polícia, ficou demonstrado que os funcionários do Banco do Brasil utilizavam um erro técnico para realizar o pagamento das comissões de forma manual e assim pagavam valores a maior às empresas de cobrança. Como contrapartida, pessoas vinculadas às empresas pagavam quantias vultosas aos funcionários do Banco do Brasil, diretamente ou por entrepostas pessoas, como como proveito do crime.
Ainda de acordo com a investigação, nos anos de 2017 e 2018 o grupo investigado subtraiu do Banco do Brasil mais de R$ 26 milhões. Os envolvidos são investigados pelos crimes de Organização Criminosa com aumento de pena em virtude da participação de funcionário público, peculato e de lavagem de dinheiro.
A deflagração da operação, batizada de Crédito Viciado, contou com apoio operacional das Polícias Civis Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio de Janeiro (Departamento Geral de Combate à Corrupção). A PCDF informou que o Banco do Brasil prestou todo o apoio necessário para as investigações.
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Investigadores da Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes Contra a Administração Pública e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Cecor) cumprem 17 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão.
Duas das prisões são no DF. Uma está sendo feita no interior de Goiás. O Metrópoles apurou que as fraudes eram cometidas entres funcionários do Banco do Brasil e empresas especializadas na cobrança de dívidas bancárias.
Os alvos da operação são acusados de lucrar R$ 15.758.738,49 com o esquema. A Justiça determinou o bloqueio desses valores. Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
As investigações da Cecor começaram em janeiro de 2019, em virtude de ameaças sofridas por executivos da instituição financeira, motivadas pela decisão estratégica do Banco do Brasil em não renovar contratos com 117 empresas de cobrança de dívidas para que o serviço de recuperação de créditos passe a ser feito pela empresa BB Tecnologia e Serviços (BBTS).
Segundo a polícia, ficou demonstrado que os funcionários do Banco do Brasil utilizavam um erro técnico para realizar o pagamento das comissões de forma manual e assim pagavam valores a maior às empresas de cobrança. Como contrapartida, pessoas vinculadas às empresas pagavam quantias vultosas aos funcionários do Banco do Brasil, diretamente ou por entrepostas pessoas, como como proveito do crime.
Ainda de acordo com a investigação, nos anos de 2017 e 2018 o grupo investigado subtraiu do Banco do Brasil mais de R$ 26 milhões. Os envolvidos são investigados pelos crimes de Organização Criminosa com aumento de pena em virtude da participação de funcionário público, peculato e de lavagem de dinheiro.
A deflagração da operação, batizada de Crédito Viciado, contou com apoio operacional das Polícias Civis Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio de Janeiro (Departamento Geral de Combate à Corrupção). A PCDF informou que o Banco do Brasil prestou todo o apoio necessário para as investigações.
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