© Fátima Meira/Futura Press O presidente Jair Bolsonaro durante solenidade alusiva aos 100 Dias de Governo, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) – 11/04/2019
Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governo desistiu da MP por temer que, se o Congresso não votasse o tema em até 120 dias, prazo para esse tipo de projeto, fosse criada uma situação de instabilidade jurídica para as famílias que tivessem adotado o regime durante o período de vigência provisória da regra.
Como prometido por Damares, a proposta cria regras para que a educação domiciliar seja efetivada. Entre as normas, destacam-se a necessidade de apresentação de um projeto pedagógico, a avaliação anual com os temas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a restrição da adoção para pais que tenham sido condenados por uma lista de crimes.
Pela versão original do projeto, que ainda pode ser modificada por deputados e senadores, a avaliação de aprendizado aconteceria uma vez ao ano, no mês de outubro, e o estudante que for reprovado poderá fazer ainda um exame de recuperação.
Aquele estudante que for reprovado em dois anos consecutivos ou três alternados perderá o direito ao ensino domiciliar e deverá voltar a ser matriculado em escolas. O projeto não prevê nenhuma exigência de tutor ou professor particular, permitindo que os próprios pais ou responsáveis legais ministrem os conteúdos. A inscrição será anual, entre dezembro e fevereiro, a partir de uma plataforma que será disponibilizada pelo Ministério da Educação (MEC).
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