Pesquisadores defendem que a consistência entre o tempo de sono e os horários das refeições garantem um bom metabolismo e emagrecimento
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Fazer dieta é mais complexo do que simplesmente contar as calorias das refeições. Evidências científicas que estudam o chamado círculo circadiano sugerem que o horário que você come também impacta no resultado final. Ou seja, não basta cuidar do que você come para emagrecer. É preciso ficar alerta a “quando” você come.

Basicamente, o ritmo circadiano representa o período de 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico dos seres vivos. Ele é influenciado pelas variações de luz, temperatura, dia e noite. Segundo pesquisas recentes, a ruptura do círculo circadiano provocada pelas mudanças culturais (como comer tarde, a ingestão excessiva de álcool e manter padrões inconsistentes de sono) pode ter efeitos na saúde das pessoas. Isso explicaria, por exemplo, o ganho de peso típico entre calouros universitários dos Estados Unidos, que passam a morar fora de casa, comendo mais fast food, dormindo menos e mantendo uma vida social agitada.



O ciclo circadiano funciona assim: dentro de cada célula do nosso corpo, existe um relógio molecular que regula praticamente todos os processos e comportamentos fisiológicos, desde a liberação de hormônios e neurotransmissores até a pressão sanguínea, passando por respostas imunológicas, sensação de fome e sonolência, entre outros. Esses relógios são mantidos em sincronia entre si com o objetivo de antecipar e preparar o corpo para as reações cotidianas ao ambiente externo. Mudança de rotina, viagens, fuso horário têm efeito direto nessa estrutura.

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Atualmente, os pesquisadores defendem que a consistência entre o tempo de sono e os horários das refeições garantem um bom metabolismo – o que consequentemente leva ao emagrecimento. Mas a ciência não consegue, porém, ser taxativa sobre quais são os melhores horários para comer. Há quem diga que não se deve comer muito à noite porque o corpo tem, nesse horário, menos oportunidades de queimar calorias. Algumas evidências sugerem que o organismo queima mais calorias quando os intervalos entre as refeições são suficientes para que ele se recupere da digestão dos alimentos.



A ideia de que a resposta biológica aos alimentos varia ao longo do dia é antiga. A medicina chinesa prega que a energia flui no corpo em sintonia com o movimento solar. Seguindo essa linha, nossas refeições deveriam ser sincronizadas com a “hora de cada órgão”. Entre 7h e 9h, é o horário do estômago. Portanto, seria nesse intervalo que teríamos de fazer a maior refeição do dia. O jantar também deveria ser realizado cedo, entre 17h e 19h, e de forma leve, segundo os chineses. Essas são as “horas da função renal”. (Com informações da BBC)

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