Na reunião com a CCJ, o ministro reafirmou que o sistema previdenciário brasileiro é “perverso”
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Em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, nesta quarta-feira (3/4), para detalhar pontos da reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem recorrido a ironias em alguns embates com os parlamentares.
“Se vocês quiserem, embarquem seus filhos no avião que vocês estão. Vão acabar como no Rio de Janeiro, como no Rio Grande do Norte, vão acabar como em Goiás, vão acabar como Minas Gerais. Nós estamos nos aproximando perigosamente…”. Deputados na plateia gritaram “Chile”, antes que o ministro completasse a fala. Guedes reagiu: “Acho que a Venezuela está melhor”.
Na reunião com a CCJ, que teve início às 14h, o ministro reafirmou que o sistema previdenciário brasileiro é “perverso” e uma “fábrica de desigualdades”.
“Financiar a aposentadoria do trabalhador idoso desempregando trabalhadores é, na minha opinião, uma forma perversa de financiar o sistema. Você cobrar encargos trabalhistas sobre a mão de obra, sobre a folha de pagamentos, é uma condenação”, declarou Guedes.
Apoio de Maia
O ministro da Economia chegou à CCJ acompanhado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que o recebeu, primeiramente, no gabinete da Presidência da Casa. Maia não permaneceu na comissão, respeitando o colegiado, mas o gesto de acompanhar Guedes até o local significa um apoio à proposta apresentada pelo governo para a mudança nas regras da Previdência.
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Em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, nesta quarta-feira (3/4), para detalhar pontos da reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem recorrido a ironias em alguns embates com os parlamentares.
“Se vocês quiserem, embarquem seus filhos no avião que vocês estão. Vão acabar como no Rio de Janeiro, como no Rio Grande do Norte, vão acabar como em Goiás, vão acabar como Minas Gerais. Nós estamos nos aproximando perigosamente…”. Deputados na plateia gritaram “Chile”, antes que o ministro completasse a fala. Guedes reagiu: “Acho que a Venezuela está melhor”.
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“Financiar a aposentadoria do trabalhador idoso desempregando trabalhadores é, na minha opinião, uma forma perversa de financiar o sistema. Você cobrar encargos trabalhistas sobre a mão de obra, sobre a folha de pagamentos, é uma condenação”, declarou Guedes.
Apoio de Maia
O ministro da Economia chegou à CCJ acompanhado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que o recebeu, primeiramente, no gabinete da Presidência da Casa. Maia não permaneceu na comissão, respeitando o colegiado, mas o gesto de acompanhar Guedes até o local significa um apoio à proposta apresentada pelo governo para a mudança nas regras da Previdência.
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