O anúncio foi lido no plenário da Câmara, sem a presença do presidente, que está reunido com lideranças na residência oficial
Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou a criação da comissão especial para discutir a proposta de reforma da Previdência nesta quarta-feira (24/04/2019).

O presidente encontra-se na residência oficial, onde recebe lideranças partidárias para debater a evolução do texto.  O ato de criação foi lido na sessão do plenário pela deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC), segunda suplente da Mesa Diretora.

Mesmo criado, o colegiado só começará a funcionar a partir da realização da primeira reunião, quando deverá ser eleito o presidente da comissão.

No total, a comissão terá 34 integrantes titulares e 34 suplentes. A distribuição das vagas entre os partidos será feita de acordo com o tamanho das bancadas na Câmara. Os nomes dos membros serão indicados pelos líderes partidários.


A expectativa era que o colegiado fosse criado apenas na quinta-feira. Com o anúncio, porém, a tramitação da reforma acaba sendo antecipada.
Reuniões matinais
Um dias após aprovar o texto da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara, o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), inicia nova rodada de articulação política para tratar dos próximos passos da proposta do governo. Nesta quarta-feira (24/04/2019), o parlamentar se reúne com lideranças políticas para agilizar a criação da comissão especial que vai analisar a mudanças nas regras da aposentadoria.

No início desta quarta, Maia recebeu o secretário especial de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, para um café da manhã. “O resultado de ontem é demonstração inequívoca de que o parlamento incorporou a pauta. E a pauta é maior que governo, é uma pauta do Brasil”, disse Marinho à imprensa na saída da residência oficial.


O secretário de Previdência disse que agora é hora de aprofundar o debate técnico sobre o texto. “Nossa responsabilidade é conversar com o parlamento, inclusive com representantes da oposição que tenham algo a acrescentar”, completou.
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