Pesquisa mostra que a pré-candidata atrairia 16% dos eleitores do ex-presidente. Ciro Gomes (PDT) somaria 11% e Bolsonaro 7%
O detalhamento da pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira (2/8) mostra que, sem Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo Planalto, a principal herdeira de seus votos é Marina Silva (Rede). A pré-candidata atrai 16% dos votos do petista. Seguida por Ciro Gomes (PDT), com 11%. Bolsonaro teria 7% e Geraldo Alckmin (PSDB) 5%.
Considerado o plano B do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, incluído na lista como candidato alternativo ao ex-presidente, ficaria somente com 3% dos votos, mesmo percentual de Fernando Collor de Mello (PTC).
Dos eleitores de Lula, Jair Bolsonaro é o mais rejeitado: 41% dos apoiadores do ex-chefe do Executivo nacional afirmam que não votariam no pré-candidato do PSL de jeito nenhum.
Ainda conforme a CNI/Ibope, 22% dos eleitores de Marina Silva dizem ser uma decisão definitiva e que não mudarão de forma alguma. Sem Lula, a candidata atrai a maior intenção de votos no Nordeste, com 16%, assim como nas regiões Norte/Centro-Oeste, com 17%.
Segundo a CNI/Ibope, o número de eleitores que vão votar em branco ou nulo, bem como o de indecisos, é o maior dos últimos cinco pleitos: 59% apresentaram essas opções quando perguntados de forma espontânea, sem serem apresentados à lista de candidatos. Clique aqui para ler a pesquisa completa.
De acordo com os entrevistados, a indecisão e a intenção de anular o voto se devem à alta insatisfação com a corrupção e ao descrédito na classe política. Ao serem apresentados a uma lista de opções, 59% apontaram um nome, mas 73% garantiram que podem mudar de opinião até 7 de outubro, quando irão às urnas. Outro dado revelante é que 45% se disseram pessimistas ou muito pessimistas com as eleições 2018.
Para decidir o voto, 84% dos eleitores vão se informar pela imprensa (TV, rádio, jornais e revistas e sites de notícias) e 26% farão uso das redes sociais (Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter etc). Apenas 5% dos brasileiros disseram que vão utilizar as redes sociais como única fonte de informação.
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