Informação foi confirmada pelo comandante-geral da corporação nesta segunda-feira (7/5). Militar Ronan Menezes se entregou no sexta (4)
O soldado da Polícia Militar Ronan Menezes do Rego (foto em destaque), 27 anos, será expulso da instituição. A informação foi divulgada pelo comandante-geral da PMDF, coronel Marcos Antônio Nunes, na tarde desta segunda-feira (7/5). Na sexta, Ronan entrou na casa da ex-namorada Jessyka Laynara da Silva Souza, 25, e a matou a tiros.
É nosso dever evitar que isso aconteça. Ficamos muito tristes de envolver um dos policiais, que devem ser os responsáveis por evitar crimes como esse. Um processo disciplinar já foi instaurado e ele será expulso da corporação"
Coronel Marcos Antônio Nunes, comandante-geral da PMDF
Jessyka foi assassinada na casa dela, na QNO 15, no início da tarde. Os disparos contra Pedro foram dados na academia de ginástica onde ele trabalhava, na EQNO 2/4, minutos antes.
“Louco e ciumento”
Um clima de comoção tomou conta de amigos e familiares da jovem que se aglomeravam em frente à residência dela. Os parentes contaram que já a haviam alertado sobre o relacionamento conturbado. “Falei para ela que não ia acabar bem. Ela disse: ‘madrinha, se eu for até para os Estados Unidos, ele vai me matar'”, lamentou Simone da Silva, tia e madrinha de Jéssyka.
Um clima de comoção tomou conta de amigos e familiares da jovem que se aglomeravam em frente à residência dela. Os parentes contaram que já a haviam alertado sobre o relacionamento conturbado. “Falei para ela que não ia acabar bem. Ela disse: ‘madrinha, se eu for até para os Estados Unidos, ele vai me matar'”, lamentou Simone da Silva, tia e madrinha de Jéssyka.
A mulher contou ao Metrópoles que Ronan esteve na casa da vítima ainda de manhã: “Pegou a arma, mas o primo dela, que é da Polícia Militar de Goiás, segurou. Falou para ele se acalmar. Depois, Ronan voltou e a matou. O primo acordou com os tiros. Estava dormindo, pois havia trabalhado à noite”.
Outra tia da vítima relatou: “Ele era ciumento. Louco, covarde. Ela vivia para ele. Era uma menina estudiosa. Havia passado no concurso”, lembrou, referindo-se à seleção para soldado do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
Segundo uma amiga, Jéssyka estava com medo de Ronan, de quem foi noiva, desde o mês passado, quando ele passou a ficar mais agressivo. De acordo com ela, a jovem teria dito ao ex-namorado que o denunciaria à polícia por violência doméstica (Lei Maria da Penha). Em resposta, recebeu mais ameaças.
Marcelino Bonfim, servidor público e amigo da família do professor Pedro Júnior, estava indignado: “O Pedrinho levou três tiros. Ele casou-se no ano passado, é filho do dono da academia. Nós o conhecemos desde quando ele era pequeno”.
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