Caso ocorreu em 2016. Ana Paula Barros Veloso era mãe adotiva da criança, que foi morta a pancadas após fazer birra

O Tribunal do Júri de Taguatinga condenou, nesta terça-feira (15/5), Ana Paula Barros Veloso (foto) à pena de 22 anos e 8 meses de reclusão pelo assassinato de um bebê de 10 meses que estava sob os cuidados dela desde o nascimento. O regime para o cumprimento da pena será fechado, e a ré não poderá recorrer da sentença em liberdade.
Os jurados acolheram integralmente a denúncia do Ministério Público, segundo a qual o crime foi praticado por motivo fútil, pois Ana Paula agrediu violentamente a criança porque ela fazia birra e chorava.
Outra qualificadora foi o meio cruel, uma vez que a acusada infligiu sofrimento intenso e desnecessário ao bebê – golpeado várias vezes com socos, chutes e arremessos ao chão, sofrendo múltiplas e extensas lesões no crânio e na face.
O crime também foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois a ré aproveitou-se da ausência de outras pessoas na residência no momento das agressões e mentiu ao ser questionada a respeito da violência.
Para o juiz, a conduta da acusada revelou imenso menosprezo pela vida humana. “A ousadia da ré se contrapôs aos princípios ditos civilizados da atualidade, de respeito à vida, aos direitos individuais do ser humano. Ademais, a acusada praticou reiteradas agressões físicas na vítima, durante três dias”, declarou o magistrado. (Com informações do TJDFT)
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