Palestinos protestam contra abertura da embaixada dos EUA, em Jerusalém, e soldados israelenses atiram para evitar “invasões”

Ao menos 37 palestinos morreram e pelo menos outros 500 ficaram feridos em confrontos com soldados israelenses na segunda-feira na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, dizem autoridades do território palestino horas antes da abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém nesta segunda-feira (14/5).
Desde o início da manhã, milhares de palestinos se reúnem em diferentes pontos nas proximidades da fronteira e pequenos grupos se aproximaram da cerca de segurança guardada por soldados israelenses. Os manifestantes tentaram atacar a cerca e atiraram pedras na direção dos soldados, que responderam com tiros sob a justificativa de defender a fronteira de possíveis invasões.
As forças de segurança israelenses estão se preparando para dezenas de milhares de palestinos protestando nesta segunda-feira não só Faixa de Gaza, que está sob o bloqueio israelense, mas também na Cisjordânia ocupada, contra a abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém à tarde.
AlertaDesde domingo, o exército israelense lançou panfletos em Gaza para alertar os palestinos que participam das manifestações do risco de estar exposto ao perigo e que não permitiria danos a cerca de segurança.
Os Estados Unidos abrem sua embaixada em Jerusalém nesta segunda-feira, um movimento favorável a Israel e que deixou os palestinos enfurecidos. A medida abalou o mundo árabe e os aliados ocidentais.
O presidente palestino Mahmoud Abbas chamou a mudança da embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém de “tapa na cara “e disse que os Estados Unidos não podem mais ser considerados intermediários honestos em qualquer negociação de paz com Israel.
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