A presidente do STF deu o voto de minerva contra o habeas corpus pedido por Lula para evitar sua prisão
Os integrantes do MST jogaram bombas de tinta vermelha no prédio
(foto: Divuglação)


O prédio da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, no Bairro Santo Agostinho em Belo Horizonte foi escrachado na tarde desta sexta-feira (6) por manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com bandeiras e vestindo vermelho, o grupo que é contra a prisão do ex-presidente Lula atirou bombas de tintas e fez pichações nos muros e calçadas do edifício.

A diretora do MST Miriam Muniz disse que o grupo não vai “dar descanso” para essa “corja”. “Vimos essa semana que o Supremo é tão golpista quanto o Temer”, disse. O MST publicou vídeo e fotos da “intervenção” no prédio da ministra. Eles picharam no chão “Cármen golpista” e jogaram tinta vermelha na fachada do prédio.

No prédio do Ministério Público Federal o grupo pichou "Moro, juiz dos ricos". 

A ministra Cármen Lúcia deu o voto de minerva que permitiu a prisão do ex-presidente Lula, quando o julgamento do habeas corpus estava empatado em cinco a cinco. Também foi dela a decisão de não pautar duas ações declaratórias de constitucionalidade que poderiam mudar o entendimento do Supremo sobre a prisão em segunda instância.

O prédio da Ouvidoria do MP também foi pichado pelo MST
(foto: Divulgação)

Ao justificar o voto, Cármen Lúcia disse que "entendimento da presunção de inocência não pode levar à impunidade" e que "não há ruptura ao princípio quando exaurida a fase de provas".


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