A História de Pernambuco tem muito a oferecer em ensinamentos políticos, em exemplos morais e éticos dados pelos seus inúmeros heróis, e ainda mais. Contudo, é pouco conhecida dos pernambucanos. Apesar de bem esmiuçada por grandes estudiosos, da academia para baixo a nossa memória do passado está reduzida a “desmaiadas lembranças”, como no verso de Carlos Pena Filho. E figuras importantes como Gervásio Pires, Padre Roma e Cruz Cabugá, por exemplo, não passam de nomes de ruas, no imaginário popular.

Pois ajudar a divulgar nossa história, a popularizá-la e a incentivar o estudo e o debate em torno dela é o objetivo deste projeto. De Duarte Coelho a Miguel Arraes, estaremos semanalmente traçando o perfil de uma personagem e falando do tempo em que viveu. Uma iniciativa que se insere nas comemorações do Bicentenário da Revolução de 1817, o movimento democrático e republicano que nos legou a bandeira azul e branca e a Data Magna estadual, o dia seis de março.



Nossa primeira independência
Quando chegou ao quartel do Regimento de Artilharia, no bairro de Santo Antônio, por volta das 13h de 6 de março de 1817, o brigadeiro português Manoel Barbosa não poderia imaginar que logo estaria morto. E, menos ainda, que o seu passamento daria início a um movimento político capaz de influenciar os rumos das histórias de Portugal e do Brasil. LEIA MAIS

A importância da História
Conhecer o passado é fundamental para os governantes, na hora de tomar decisões. “Se os homens se deixam ir ao acaso, quando se trata de governar um estado ou ordenar um exército, é que não têm o verdadeiro conhecimento da História, não sabem apreender-lhe o sentido nem fruir-lhe o saber profundo”, disse o florentino Nicolau Maquiavel (1469/1527), o “pai” da ciência política moderna.


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