O homem, de 30 anos, foi preso na quarta-feira (21), no bairro de Rio Doce. Crime aconteceu em outubro de 2017.
Polícia Civil de Pernambuco prendeu, na quarta-feira (21), um homem suspeito de estuprar uma jovem de 25 anos, no município de Paulista, no Grande Recife. De acordo com a corporação, ele atraiu a vítima através de uma oferta de emprego em um site de anúncios.
O crime aconteceu em outubro de 2017. O suspeito foi preso na casa da mãe, no bairro de Rio Doce, em Olinda. A Polícia acredita que existam outras vítimas. O G1 está tentando entrar em contato com o advogado do acusado.
Segundo a Polícia, Thiago Augusto de Luna Correia, de 30 anos, atraiu a vítima através de uma publicação no site OLX, oferecendo vagas de promotora em sua suposta empresa de eventos corporativos. Identificando-se apenas como Augusto, ele afirmava que a empresa era de Fortaleza e estaria iniciando operações em Pernambuco, Alagoas e Paraíba.
Na mensagem, o suspeito explicava as condições da vaga, a remuneração e pedia fotos de biquíni para avaliação corporal. A última etapa da entrevista seria pessoalmente.
"Eles marcaram de se encontrar no Terminal Integrado de Paulista e o suspeito pediu para que a vítima entrasse no carro, para conversar sobre a proposta. Aí então ela foi levada até um motel na PE-22, em Paulista, e ameaçada de morte por ele. Lá, ele esganou e estuprou a vítima", conta o delegado Diego Pinheiro, da Delegacia de Polícia de Paulista.
De acordo com o delegado, a vítima não falou sobre nenhuma arma. As ameaças teriam sido apenas verbais.
O delegado conta, ainda, que após cometer o crime, o suspeito deixou a mulher no quarto e tentou fugir do local, mas foi impedido pela recepcionista, que chegou a acionar a Polícia Militar. Antes que os policiais chegassem, o suspeito conseguiu forçar o portão e fugir.
"Quando os policiais chegaram ao local, levaram a vítima até a delegacia e foram feitos todos os exames, que comprovaram o ato. As recepcionistas também prestaram depoimento", afirma Pinheiro.
Segundo a polícia, apesar das provas e das testemunhas, o suspeito nega as acusações. "Ele afirmou que teve relações com ela, mas que foram consensuais. E disse que as lesões seriam fruto de um fetiche dela, que ela teria pedido para apanhar", conta o delegado.
O suspeito pedia fotos de biquíni das candidatas como parte da avaliação de perfil corporal (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Importância das denúncias
Segundo a Polícia, a denúncia foi feita em outubro, mas a prisão só foi realizada na quarta-feira (21), porque a vítima desistiu de representar o caso, com medo de o suspeito tentar encontrá-la, uma vez que ele tinha todos os seus dados, incluindo endereço, que foram fornecidos durante a falsa entrevista.
A coragem para retomar a denúncia veio depois que a vítima viu as prisões de um outro homem que também estuprou mulheres após oferecer emprego e do caso do médico que estuprou pacientes na UPA da Imbiribeira, no Recife.
"Depois que viu esses casos, ela decidiu voltar na delegacia. Já tínhamos os exames que comprovavam e as testemunhas. Colhemos novos depoimentos e conseguimos decretar a prisão temporária do suspeito", afirma Pinheiro.
A polícia teve acesso ao celular do suspeito e encontrou conversas com outras candidadas, além de ter recebido ligações de possíveis vítimas. "Estamos entrando em contato com essas mulheres para tentar identificar se houve outras vítimas. Se mais alguém foi vítima desse mesmo homem, peço que venham aqui na Delegacia de Paulista denunciar, para que possamos investigar", afirma.
g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia
Thiago Augusto de Luna Correia, de 30 anos, foi preso na quarta-feira, acusado de estuprar uma jovem de 25 anos (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O crime aconteceu em outubro de 2017. O suspeito foi preso na casa da mãe, no bairro de Rio Doce, em Olinda. A Polícia acredita que existam outras vítimas. O G1 está tentando entrar em contato com o advogado do acusado.
Segundo a Polícia, Thiago Augusto de Luna Correia, de 30 anos, atraiu a vítima através de uma publicação no site OLX, oferecendo vagas de promotora em sua suposta empresa de eventos corporativos. Identificando-se apenas como Augusto, ele afirmava que a empresa era de Fortaleza e estaria iniciando operações em Pernambuco, Alagoas e Paraíba.
Na mensagem, o suspeito explicava as condições da vaga, a remuneração e pedia fotos de biquíni para avaliação corporal. A última etapa da entrevista seria pessoalmente.
Na conversa, o suspeito oferece vagas de promoter para sua suposta empresa de eventos corporativos (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
De acordo com o delegado, a vítima não falou sobre nenhuma arma. As ameaças teriam sido apenas verbais.
O delegado conta, ainda, que após cometer o crime, o suspeito deixou a mulher no quarto e tentou fugir do local, mas foi impedido pela recepcionista, que chegou a acionar a Polícia Militar. Antes que os policiais chegassem, o suspeito conseguiu forçar o portão e fugir.
"Quando os policiais chegaram ao local, levaram a vítima até a delegacia e foram feitos todos os exames, que comprovaram o ato. As recepcionistas também prestaram depoimento", afirma Pinheiro.
Segundo a polícia, apesar das provas e das testemunhas, o suspeito nega as acusações. "Ele afirmou que teve relações com ela, mas que foram consensuais. E disse que as lesões seriam fruto de um fetiche dela, que ela teria pedido para apanhar", conta o delegado.
Importância das denúncias
Segundo a Polícia, a denúncia foi feita em outubro, mas a prisão só foi realizada na quarta-feira (21), porque a vítima desistiu de representar o caso, com medo de o suspeito tentar encontrá-la, uma vez que ele tinha todos os seus dados, incluindo endereço, que foram fornecidos durante a falsa entrevista.
A coragem para retomar a denúncia veio depois que a vítima viu as prisões de um outro homem que também estuprou mulheres após oferecer emprego e do caso do médico que estuprou pacientes na UPA da Imbiribeira, no Recife.
"Depois que viu esses casos, ela decidiu voltar na delegacia. Já tínhamos os exames que comprovavam e as testemunhas. Colhemos novos depoimentos e conseguimos decretar a prisão temporária do suspeito", afirma Pinheiro.
A polícia teve acesso ao celular do suspeito e encontrou conversas com outras candidadas, além de ter recebido ligações de possíveis vítimas. "Estamos entrando em contato com essas mulheres para tentar identificar se houve outras vítimas. Se mais alguém foi vítima desse mesmo homem, peço que venham aqui na Delegacia de Paulista denunciar, para que possamos investigar", afirma.
g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia
0 Comentários
A sua mensagem foi recebida com sucesso!