Historiadora Gleisa Campigotto analisa o processo de implementação do programa.
Dissertação analisa o processo de implementação do programa em Ipojuca (Foto: Wilderson Pimentel/Secom)


A historiadora Gleisa Campigotto, de 32 anos, apresentará, no próximo mês de julho, uma dissertação de mestrado no curso de Políticas Públicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que analisa o processo de implementação do Programa Patrulha Maria da Penha no município do Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. Com orientação da professora Dr. Michelle Fernandes, Gleisa estudou, por dois anos,

 O trabalho será defendido no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFPE, que fica no Departamento de Ciências Políticas. A banca examinadora será formada por professores da própria instituição de ensino.

 “Toda a pesquisa do mestrado está sendo feita com integrantes da Patrulha Maria da Penha. Passei a compreender melhor o processo de implementação do programa e pretendo publicar a dissertação, em formato de artigo, em alguma revista internacional”, falou a mestranda.

 A colação de grau de Gleisa Campigotto deve ser realizada em setembro, na UFPE.

Sobre a mestranda

 Gleisa Campigotto tem 32 anos, e é do município de Ronda Alta, no Rio Grande do Sul.

 Ela é formada em História pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e atua como professora de história, militante feminista e assessora de algumas Organizações Não Governamentais (ONGs).

Sobre a Patrulha Maria da Penha

 A Patrulha Maria da Penha foi idealizada para garantir a proteção das mulheres vítimas de violência doméstica, buscando preservar sua saúde física e mental. Por meio da Lei nº 1.835 de 7 de julho de 2016, o município do Ipojuca passou a oferecer esse atendimento, que é realizado em parceria entre a Secretaria Especial da Mulher e a Secretaria de Defesa Social.



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Os guardas municipais fazem a fiscalização do cumprimento das medidas protetivas junto às mulheres, por meio de visitas. Nas visitas, eles conversam com as mulheres para saber se o agressor está descumprindo as medidas protetivas. Os guardas preenchem um relatório com o resumo da visita. Também há o monitoramento das visitas junto às mulheres, onde podem ser efetuados encaminhamentos. Exemplos de encaminhamentos:


- Centros de Referências da Mulher
- Delegacias Especializadas da Mulher
- Varas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
- Cadastro no 190 Mulher

Em qual órgão buscar ajuda, em Ipojuca:

Centro de Referência da Mulher - Dona Amarina
Rua Hilda da Costa Monteiro, centro, nº 94
Telefone: (81) 3551-2505
site da prefeitura do Ipojuca