Servidora pública confraternizava no quintal com familiares, no Setor Arniqueira, quando o equipamento invadiu o espaço aéreo do imóvel




Imagine estar na piscina de casa e, de repente, um objeto voador invadir seu quintal. Foi o que aconteceu com a servidora pública aposentada Sheila Pelizer, 54 anos, no último fim de semana de fevereiro. Ela e os familiares, enquanto confraternizavam no jardim de sua residência, no Setor Habitacional Arniqueira, em Águas Claras, levaram um susto ao perceber que estavam sendo “vigiados” por um drone.


“É uma violação gravíssima à minha privacidade. As pessoas perderam a noção de como usar esses equipamentos. Da próxima vez, vou derrubá-lo com um espingarda de chumbinho”, ameaçou Sheila. Ela chegou a filmar o aparelho aterrissando na casa de um vizinho, e foi tirar satisfação. O homem pediu desculpas e garantiu que o episódio não se repetiria.
 Sheila também desabafou num grupo de WhatsApp de moradores do Setor Arniqueira, o que motivou relatos semelhantes. Um policial civil aposentado contou ser comum avistar drones sobrevoando casas a pouca altura. “Não sabemos qual é a intenção, mas chega a ser constrangedor ter sua intimidade invadida. Estamos reunindo outros casos, para tomar providências”, disse o ex-servidor, que pediu para ter a identidade preservada.

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