Parlamentar afirmou não ter sido nomeada como ministra do Trabalho por machismo
Advogadas do Coletivo de Mulheres do Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (Mati) manisfestaram, por meio de nota, repúdio à declaração da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) de que foi vítima de machismo e, por isso, acabou não assumindo o Ministério do Trabalho.
Nomeada para a pasta pelo presidente Michel Temer (MDB), a parlamentar carioca tem condenação na Justiça Trabalhista, o que levou o Judiciário a suspender várias vezes sua posse. Na última semana, seu partido, o PTB, desistiu em definitivo de insistir no nome da deputada para o comando do ministério.
De acordo com nota divulgada, a associação é integrada por uma maioria de mulheres advogadas, e que Cristiane Brasil utiliza o feminismo para distorcer informações sobre o real motivo de seu impedimento, que seria “sua incompetência moral e funcional”.
Na carta, as advogadas enfatizaram ainda que a parlamentar não representa as mulheres brasileiras, e que o grupo não permitirá que a luta por direitos iguais, defendidos por cidadãs de todo o país, seja utilizada como argumento para jogos políticos.
“Nós mulheres advogadas não iremos admitir o mau uso deste movimento ideológico sério e respeitável, o qual jamais deverá ser utilizado de joguete político, por uma advogada que sequer exerce a profissão e que ignora ou desconhece os mais básicos princípios gerais da Constituição”, completaram na nota.
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