Detentos da Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, iniciariam uma rebelião neste domingo (18/2). Três pessoas ficaram feridas
Terminou no início da madrugada desta segunda-feira (19/2), o motim na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, no Rio de Janeiro. A rebelião, iniciada no fim da tarde do domingo (18), deixou pelo menos três presos feridos. Ao todo, 18 pessoas ficaram sob o domínio dos detentos – oito agentes penitenciários e dez internos. Um revólver, duas pistolas, uma granada de efeito moral e uma lanterna foram apreendidos.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), os feridos foram atendidos por ambulâncias da Defesa Civil e não correm risco de vida. Durante o motim, as negociações foram conduzidas por profissionais especializados da Superintendência de Segurança da Seap. O Grupamento de Intervenção Tática da Seap, o Batalhão de Choque e diversas unidades da Polícia Militar (PM) também aturaram no caso.
O motim aconteceu dois dias após a decretação da intervenção federal na área de segurança pública do Estado do Rio. Antes da rebelião, a Seap informou que “medidas de controle” das penitenciárias foram antecipadas por causa da intervenção federal.
Mais cedo, a Seap havia informado que uma série de medidas especiais haviam sido tomadas nas penitenciárias. Algumas delas estavam sendo planejadas antes mesmo do decreto de intervenção federal, publicado na última sexta-feira (16), mas foram antecipadas após o presidente Michel Temer tomar decidir adotar a iniciativa.
Conforme a secretaria, o motim começou “logo após” inspetores frustrarem uma tentativa de fuga de internos na penitenciária. O Grupamento de Intervenção Tática (GIT) da Seap foi acionado, assim como o Batalhão de Choque e diversas unidades da Polícia Militar (PM).
Em nota, a Seap informou que a “intervenção abrange todos os setores da segurança pública e, dessa forma, coube ao secretário antecipar algumas medidas de controle, na intenção de evitar qualquer reação da população carcerária”. Questionada, a secretaria não detalhou quais seriam as “medidas de controle”.
metropoles.com/brasil
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