A vítima teria manifestado ciúmes e iniciado uma discussão com o companheiro, até ele decidir matá-la




José Carlos de Oliveira Júnior, de 37 anos, foi preso nesta segunda-feira (19/2) após confessar à polícia ter matado a namorada, a servidora pública Giselle Evangelista. De acordo com o acusado, Giselle havia ficado com ciúmes depois de ele ter recebido um vídeo pornô pelo celular. Por isso, ele a asfixiou até a morte.
O crime ocorreu dentro do apartamento do comerciante, em Goiânia. Segundo o criminoso, o relacionamento entre ele e a namorada não ia bem. “Tudo gerava briga, ciúmes. Eu não perdi a cabeça naquele dia, já tinha perdido há muito tempo”, declarou durante entrevista à imprensa na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios.
Giselle Evangelista era funcionária pública em Goiânia



O delegado responsável pelo caso, Danillo Proto, afirma que o casal havia brigado no dia do fato. “Ela ia sair da casa dele, mas, na discussão, a vítima cuspiu na cara dele. Então ele deu um empurrão, a derrubou no chão e a esganou com as mãos”, revela. “Enquanto ele a asfixiava, pensou em desistir, mas lembrou da Lei Maria da Penha, que protege as mulheres, e decidiu continuar. Depois, disse que ainda tentou fazer procedimentos para reanimar a vítima, colocando um ventilador próximo e fazendo massagem cardíaca”, concluiu Proto.
O corpo de Giselle foi encontrado pelos familiares, que informaram à polícia não terem tido contato do casal no fim de semana. O acusado tentou fugir após o crime, mas foi preso em Pirenópolis. Ele e Giselle estavam juntos há dois anos. A pena por feminicídio, crime pelo qual José Carlos foi autuado, varia entre 12 e 30 anos de prisão. Com informações do portal Notícias ao Minuto.
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