Maior símbolo momesco da capital pernambucana começou a ser
montado nesta madrugada
Apesar do desfile dos blocos e da movimentação nas ruas
históricas do Bairro do Recife já anunciarem a chegada do carnaval, desde o
início da semana, foi na madrugada de hoje que o maior símbolo momesco da
capital pernambucana começou a ser montado.
Era quase meia-noite de ontem quando a estrutura do Galo da
Madrugada começou a ser erguida na Ponte Duarte Coelho, Centro, que já amanhece
interditada hoje. Pelo adiantado da hora, poucos foliões se arriscaram a
acompanhar o desce e sobe dos adereços do galináceo gigante. Mais de 50 pessoas
participam da montagem, prevista para se encerrar até o início da manhã da
sexta-feira.
Na festa deste ano, o Galo da ponte homenageia os 40 anos do
maior clube de máscaras do mundo. A alegoria chega vestida de passista, com
direito a sombrinha do frevo. Amarelo, vermelho, verde e laranja são as cores
predominantes. Quem assina a concepção da estrutura, que tem 25 metros de
altura e 3,5 toneladas - 10 mil quilos a menos do que no ano passado, é o
designer pernambucano Walther Holmes. Ele foi convidado pela Secretaria de
Turismo, Esporte e Lazer da Prefeitura do Recife.
A cabeça e os pés do Galo foram esculpidos manualmente pelo
artesão Mestre Tonho, famoso por trabalhar em cenografias de carnaval e
presépios natalinos. Na base da alegoria, haverá referências ao casario do
Bairro de São José e ao entorno da Rua Aurora, com pequenos balões em formato
de cartum que trarão frases de canções dos homenageados da festa, J. Michiles e
Nena Queiroga.
O modelo deste ano não sofrerá com a variação climática, já
que é feito de uma estrutura metálica revestida por PVC expandido e fibra de
vidro. Ele terá 700 penas de PVC medindo entre 60 centímetros e quatro metros.
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