Em sua tentativa mais recente de lidar com uma questão que
vem frustrando repetidamente as potências globais, o Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas (ONU) de reúne nesta sexta-feira para debater o
lançamento a pedido dos Estados Unidos e do Japão.
Os 15 membros do conselho aprovaram novas sanções contra a
Coreia do Norte unanimemente devido a um teste de bomba nuclear realizado em 3
de setembro, impondo uma proibição à exportação de têxteis norte-coreanos e um
limite às importações de petróleo.
Pyongyang lançou dezenas de mísseis sob o comando do líder
Kim Jong Un e vem acelerando seu programa de armas, concebido para lhe dar a
capacidade de visar os EUA com um míssil nuclear poderoso.
Tillerson disse em um discurso a autoridades estrangeiras
que os testes ameaçam o mundo, e enfatizou que seu país está trabalhando de
perto com os aliados regionais Japão e Coreia do Sul.
"No leste da Ásia, o regime cada vez mais agressivo e
isolado da Coreia do Norte ameaça democracias na Coreia do Sul, Japão e, o que
é mais importante e mais recente, ampliou estas ameaças aos Estados Unidos,
colocando todo o mundo em perigo", afirmou Tillerson.
Adotando um tom mais duro que o secretário, o assessor de Segurança
Nacional da Casa Branca, H.R. McMaster, disse que a paciência dos EUA para
soluções diplomáticas para a Coreia do Norte está se esgotando rapidamente.
"Vínhamos empurrando isso pelo caminho, e o caminho
acabou", disse McMaster aos repórteres.
"Para aqueles... que vêm comentando sobre a falta de
uma opção militar, existe uma opção militar", disse, acrescentando que não
seria a escolha preferida do governo do presidente norte-americano, Donald
Trump.
O míssil norte-coreano sobrevoou Hokkaido, no norte japonês,
e caiu no Pacífico cerca de dois mil quilômetros a leste, disse o governo
japonês.
O projétil viajou aproximadamente 3.700 quilômetros, de
acordo com os militares da Coreia do Sul - longe o suficiente para atingir o
território norte-americano de Guam, no Pacífico, que Pyongyang já ameaçou.
"O alcance deste teste foi significativo, já que a
Coreia do Norte demonstrou que pode alcançar Guam com este míssil", disse
a União de Cientistas Interessados em um comunicado.
Mas a nota também informa que a precisão do míssil, ainda em
fase inicial de desenvolvimento, é baixa.
terra.com.br/noticias
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